Várias plataformas de RPG virtuais também manifestaram seu apoio ao projeto!
O assunto das últimas semanas continua dando o que falar: A Paizo (estúdio que desenvolveu os RPGs Pathfinder e Starfinder) apresentou uma grande lista de parceiros que planejam aderir ao projeto ORC – Open RPG Creative License -, nova licença que, na teoria, irá substituir a OGL (ou Open Game License)!
A grande lista
Segundo a publicação da Paizo em seu site oficial, mais de 1.500 entidades manifestaram seu apoio para a criação da ORC (ou Open RPG Creative License), uma licença similar a Open Game License (ou OGL) e que permite a reutilização de conteúdos em outros projetos. Estas entidades variam de pequenos criadores de conteúdos a grandes estúdios de RPG.
Abaixo, você pode conferir as editoras/entidades que declararam apoio à iniciativa, segundo a Paizo.
Alchemy RPG | Arcane Minis | Atlas Games |
Autarch | Azora Law* | Black Book Editions |
Bombshell Miniatures | BRW Games | Chaosium |
Cze & Peku | DM Dave | The DM Lair |
Elderbrain | EN Publishing | Epic Miniatures |
Evil Genius Games | Expeditious Retreat Press | Fat Dragon Games |
Forgotten Adventures | Free RPG Day* | Frog God Games |
Gale Force 9* | Game On Tabletop | Giochi Uniti* |
Goodman Games | Green Ronin | The Griffon’s Saddlebag |
Iron GM Games | Know Direction* | Kobold Press |
Lazy Wolf Studios | Legendary Games* | Lone Wolf Development |
Loot Tavern | Louis Porter Jr. Designs | Mad Cartographer |
Minotaur Games | Mongoose Publishing | MonkeyDM |
Monte Cook Games | MT Black | Necromancer Games |
Nord Games | Open Gaming Inc. | Paizo Inc. |
Paradigm Concepts | Pelgrane Press | Pinnacle Entertainment Group |
Raging Swan Press | Rogue Games | Rogue Genius Games |
Roll for Combat* | Tom Cartos | Troll Lord Games |
Ulisses Spiele* |
Tomamos o cuidado de listar empresas e organizações que possuem ligação com a Paizo com um asterisco – a editora alemã Ulisses Spiele, por exemplo, publica Pathfinder no idioma da terra dos bávaros. Já o canal no Youtube Roll for Combat tem como co-apresentador Mark Seifter, game designer de Pathfinder 2ª Edição. Mesmo excluindo entidades que possuem alguma relação com a Paizo, ainda sobram muitas editoras que são favoráveis a criação de uma nova licença irrevogável e não atrelada a uma empresa que atua diretamente com RPGs.
Pelo o que se vê nos fóruns da Paizo, ainda existe uma preocupação acerca de como a licença ORC lidará com a revogação de direitos. Com a nova OGL, a Wizards of the Coast quer ter a liberdade de desautorizar a licença para aqueles que criarem conteúdos considerados como discurso de ódio. O fato dessa possibilidade ser cogitada para a ORC é motivo de preocupação para muitos criadores.
Veja: estes criadores não criarão conteúdos que possam se enquadrar nessa categoria (não de forma intencional, ao menos). A questão é ter a possibilidade de ter sua licença de publicação revogada sem um motivo aparente.
Os VTTs
Além de todas as editoras supracitadas, chama a atenção o fato de que diversas plataformas de RPG online aderiram ao projeto: Demiplane, Fantasy Grounds, Foundry e Roll20 são apenas algumas destas organizações. Não é possível saber se essas empresas entraram no projeto antes ou depois da Wizards of the Coast apresentar a nova política para VTTs na versão 1.2 da Open Game License.
Vale destacar que Fantasy Grounds e Roll20 são os atuais parceiros oficiais da Wizards of the Coast na área de plataformas de RPG virtuais. E mesmo com tanto a perder, as empresas optaram por manifestar apoio ao projeto.
“Erramos o alvo”
Esse foi a frase utilizada pela ferramenta digital D&D Beyond ao citar a opinião geral do público acerca das novas políticas de VTT (Virtual TableTop, ou plataformas de RPG virtuais). De acordo com os feedbacks recolhidos pela empresa (mais de 10.000, segundo o próprio tweet da ferramenta), a comunidade e as plataformas de VTT parceiras da Wizards of the Coast deixaram claro que a política de VTTs implementada no rascunho da OGL 1.2 pode ser considerada problemática.
No tweet, a empresa fez questão de dar ênfase às animações – no documento, havia a citação de que os VTTs só poderiam utilizar a OGL 1.2 caso se limitassem a ser apenas uma forma de reunir DMs e jogadores, fornecendo uma experiência similar ao que todos teriam ao redor de uma mesa física (e portanto, VTTs que oferecessem suporte a animações fugiam deste escopo).
O D&D Beyond informou que algo melhor será realizado nas próximas rodadas de feedback.
Caso você não tenha entendido o intuito por trás da criação de uma nova licença, esta publicação explica a importância da OGL e as primeiras mudanças propostas pela Wizards of the Coast.
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