Cansado do tradicional “vocês entram em uma taverna”? Temos três soluções para você!
Você pensou em transformar a primeira sessão de uma campanha em algo fantástico, mas no final, a criação de personagens e a demora para reuni-los acabou arruinando sua narrativa fantástica? Você já cansou do clichê “vocês estão juntos na taverna”?
Se sim, seus problemas podem ter acabado!
Este artigo irá lhe ajudar a reunir seus personagens (ou PDJs) na primeira sessão de jogo. Nós sabemos o quão importante é deixar uma boa impressão na primeira sessão de jogo, e um bom início certamente fará com que os jogadores continuem fazendo parte de sua campanha. Nós daremos três abordagens possíveis de serem utilizadas em qualquer ocasião. Sem mais delongas, vamos ao conteúdo!

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1 – Criação de Vínculos
Embora haja muito “hate gratuito” com a quarta edição de D&D, ela apresentou alguns conceitos muito bons (que, inclusive, foram inseridos na 5ª edição anos depois) Um destes conceitos é a criação de vínculos. A criação de vínculos busca dar um passado ao grupo: por quais motivos um paladino estaria andando com um ladino? Por que um mago estaria se aventurando com um paladino que é contra a utilização de magias? Os vínculos buscam – além de tornar a junção do grupo algo mais dinâmico – preencher lacunas existentes em um tradicional grupo de aventureiros.
O processo é extremamente simples: escolha um jogador, e peça para que ele defina um motivo pelo qual ele conheceu o personagem à direita dele. Feito isso, peça para o jogador à direita fazer o mesmo processo com o jogador à direita dele, até que todos tenham criado um vínculo com o personagem à sua direita.
Mesmo que todos os personagens não se conheçam (eles sempre conhecerão, no mínimo, dois membros do grupo), o processo para junção do grupo se torna mais simples após essa dinâmica de grupo. Você pode iniciar a narrativa com todos juntos por um motivo que você determinou ou pedir para que eles expliquem por que se reuniram. Você pode ajudá-los nesse processo dando algumas informações ou dicas do mundo/cidade onde iniciarão.

Créditos: Fantasy Flight Games
2 – Criação Fiasco
Você já ouviu falar de Fiasco? Caso negativo, você não sabe o que está perdendo!
Fiasco é um RPG indie extremamente divertido e interpretativo. Você rola dados para definir suas relações com as outras pessoas da mesa, além de, aleatoriamente, definir necessidades dos personagens, locais onde o jogo se passará e objetos importantes para a trama. Com todas essas informações, o fiasco está armado!
O resultado disso provavelmente será um fiasco (e por isso, o RPG possui esse nome). Seu personagem irá se ferrar (ou morrer), mas você se divertirá muito neste processo!
A criação Fiasco segue essa linha. Você pode criar uma tabela (iremos dispor para vocês um pequeno exemplo dela) e pedir para que seus jogadores rolem nos dados as relações com a pessoa à direita delas.
O processo é prático: cada jogador rola 2 dados de seis faces (2d6), sem somar os resultados. Anote em um papel à vista de todos os seus jogadores todos os números obtidos. Escolha um jogador e peça para ele escolher um dos seis menus disponíveis (e apenas os menus por enquanto), queimando o número correspondente ao menu de escolha. Em sentido horário, o resto dos jogadores escolhe um menu, sempre queimando os números utilizados. Quando voltar ao jogador, ele deve escolher um dos submenus dentro do menu escolhido, sempre escolhendo uma opção cujo número exista na lista.
Feito isso, seus jogadores terão relações uns com os outros e estarão prontos para partir em busca de aventuras.
O melhor desse “Estilo Fiasco” é que ele enriquece muito o background. Por exemplo, porque seu Paladino Bom e Leal teria assassinado uma pessoa? Usando esse estilo de criação, é bem possível isso acontecer.

Você pode fazer o download da “Junção do grupo no estilo Fiasco” neste link!
3 – Delegue aos jogadores
Você já deve ter ouvido o ditado “duas cabeças pensam melhor do que uma”. Imagine um grupo inteiro pensando sobre a história deles?
Eu fortemente recomendo essa opção: dê um tempo para eles confabularem sobre as opções que possuem e vá anotando os ganchos que eles cedem na discussão (principalmente sobre a história dos personagens). Mas, claro, alimente-os com informações para que eles consigam criar uma história coesa e, ao mesmo tempo, que faça sentido com a proposta de seu jogo. A história e o relacionamento entre o grupo se tornam bons pilares que podem ser explorados pelo mestre.
Gostou das dicas? Sentiu que seu grupo estava mais sintonizado ao usar uma das junções que propomos? Deixe sua opinião nos comentários!
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Até a próxima!
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